Narrador: – Num belo dia, a D.ª Inês foi ao supermercado. Entre produtos de higiene pessoal e detergentes, comprou uma grande variedade de alimentos.
Chegou a casa e, quando se dispunha a arrumar as compras, tocou a campainha da porta e ela teve de ir atender. Os alimentos, amontoados na banca da cozinha, esperavam que a D.ª Inês os viesse arrumar. Como ela tardava, começaram à conversa.
Iogurte : - Ai que calor! Quem me dera que a D.ª Inês me guardasse no frigorífico! Ainda me vou estragar! E logo eu, que sou tão saboroso e faço tão bem aos ossos das pessoas! Ai que se vai perder o meu cálcio!
Manteiga : - E eu?! Aqui derreter… É que eu sou uma gordura. Não posso estar para aqui largada, de qualquer maneira.
Alface : - E nós?! (virando-se para a couve) – Não tarda ficamos murchas. Assim não servimos para nada.
Couve : - Que rica sopa podiam fazer comigo, cheia de vitaminas e minerais! Se continuarmos assim, ainda vamos parar à pia do porco…
Carne : - Olha, que se perdia uma grande coisa… O desperdício era bem maior, se fosse eu.
Não te esqueças que são as minhas proteínas que ajudam a crescer. Sou eu que construo os músculos.
Couve : - Pois! Dizes bem, mas sem as minhas fibras e vitaminas, as pessoas ficam doentes.
Peixe : - E sem mim, que tenho muito fósforo, as pessoas não conseguem pensar…
Pão : - Eu vou todos os dias à escola, na lancheira dos meninos. Só agora fiquei a saber que o peixe os ajuda a pensar.
Batata : (virando-se para o pão) – Nós também somos alimentos importantes. Ajudamos as crianças a ter energia, para estudar, correr e saltar…
Laranja : - Ah, pois! É por isso que eles ficam cheios de sede e bebem o meu suminho fresquinho, cheio de vitamina C. Melhor não há.
Água : - Deixem-se de coisas. Para matar a sede estou cá eu. Sem mim ninguém vive!
Maçã : - Vaidosa, é o que tu és!
Rebuçado : - Calem-se lá, seus importantões. De quem eles gostam é de mim!
Queijo : - É por isso que eles ficam com os dentes cheios de cáries! Eu bem os quero tornar mais fortes e tu, estas sempre a estragá-los.
Leite : E eu que tenho tanto cálcio e faço tão bem aos ossos dos meninos, tenho de ficar aqui a estragar-me? Eu sou bom mas é fresquinho!
Cenoura : Tens cálcio, mas eu tenho vitaminas, e faço com que os olhos das crianças fiquem bonitos, melhorando a visão. E claro as pessoas gostam de me comer nos refogados e nas sopas, e sem esquecer no bolo de cenoura…
Narrador: Entretanto, a D.ª Inês regressava à cozinha, para terminar a tarefa que deixara incompleta. Pareceu-lhe ter ouvido uma conversa na cozinha, enquanto atendia a vizinha, à porta. Mas devia ser imaginação sua. Não estava lá ninguém! O melhor era despachar-se. Em breve chegariam os filhos da escola e certamente fariam um ataque ao frigorífico. É que eles chegavam sempre esfomeados!
Trabalho realizado pela turma do 6ºG na Disciplina de área de projecto
quarta-feira, 2 de junho de 2010
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